sábado, 16 de janeiro de 2010

Eu sei pouca coisa da vida, mas uma frase eu sigo à risca: é preciso respeitar o próprio tempo. E eu respeito! Acredito no que diz o silêncio na hora em que a mente cala. E meu silêncio - que não é mudo e também escreve - dita com voz desafiante: confie em si mesma.
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Aceitando as feridas...

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas, os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam maior calor.Por isso decidiram afastar-se uns dos outros e voltaram a morrer congelados. Então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram!


O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.

 
 
 
(PROVERBIO)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Enquanto eu olho pro mar, as coisas acontecem...


...Você era a plenitude dos meus dias exaustos e repletos de tanta razão, mas, nada coopera com a onda do amor quando o amor não se permite ser onda e nada colaborou pra que eu permanecesse fora de mim, dentro de ti - navegando. E ainda que eu sinta você beijar minha ilusão enquanto deito na areia, é tolice acreditar no meu jeito desumano de roubar do outro o que nunca coube em mim. Nasci pra absorver a vida enquanto a fonte se mantém inesgotável, não nasci pra transbordar um viver que não é meu. Enquanto ao amor, eu escrevo – o e apago. Navego de volta ao meu ponto de partida. Despida, caminho e vivo num indo e vindo infinito amar você. Que o mar me confie o prazer de pertencer apenas à palavra viva, a vida que vivo e amo enquanto a razão adormece, enquanto o nosso amor padece, enquanto eu finjo escrever o que minha poesia carece: você.


Texto da maravilhosa pessoa, Priscila Rode.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O modo para se amar qualquer coisa é perceber que ela pode ser perdida...

-Não podes me abandonar simplesmente. Sempre fomos um e eu sempre te pertenci. Amo-lhe além das palavras e sempre disse isso à você! Como podes não acreditar em mim, depois de tantos “eu te amo” que te disse, depois de tanto compartilharmos um mesmo espaço?

-Deixei de acreditar em você, por que os "eu te amo" que proferistes, deixou de ser sincero, assim como o que um dia você jurou sentir...

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Que assim seja...

(Que todos nós tivessemos essa consciência)


"Na fé, eu sou capaz de me dizer,com amorosa humildade,que grande parte das vezes eu não sei o que é melhor para mim. Eu não sei, mas Deus sabe. Eu não sei, mas minha alma sabe. Então, faço o que me cabe e entrego, mesmo quando, por força do hábito, eu ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga: “Tomara que as nossas vontades coincidam”. Faço o que me cabe e confio que aquilo que acontecer,seja lá o que for, com certeza será o melhor, mesmo que algumas vezes, de cara,eu não consiga entender".



{Ana Jácomo}