Ele é apenas quase silencioso. Não é menor em extensão.
Não carece de demonstrações:
presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.
O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo.
Mas vive dos problemas da felicidade.
Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.
O amor maduro não disputa, não cobra,
pouco pergunta, menos quer saber. Teme, sim.
Porém não faz do temor argumento.
Basta-se com a própria existência.
É o sentimento que se manteve mais forte depois
das epidemias de ciúme, controle ou agressividade.
O amor maduro é a valorização do melhor do outro
e a relação com a parte salva de cada pessoa.
Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue.
O amor maduro não precisa de armaduras, coices, cargos
iluminuras, enfeites, papel de presente, flâmulas, hinos,
discursos ou medalhas:
vive de uma percepção tranqüila da essência do outro.
Deixa escapar a carência sem que pareça paupérrima.
Demonstra a necessidade sem que pareça voraz.
Define uma dependência sem que se manifeste humilhante.
É feito de compreensão, música e mistério.
É a forma sublime de ser adulto
e a forma adulta de ser sublime e criança
Desconheço a autoria.
O amor maduro não quer que o outro seja sua metade e sim o seu complemento.
ResponderExcluirBeijos
"É o sentimento que se manteve mais forte depois das epidemias de ciúme, controle ou agressividade."
ResponderExcluirEpidemias de ciúme.. gostei disso! :)
"Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue"
ResponderExcluirMuito lindo isso.
Bjos