E eu já não quero brilho, percebi que a luminosidade me cansa. É na penumbra que os medos se descobrem, se roçam e se encaixam. É na sede de querer se salvar que a gente bebe o outro, gelado ou quente, tanto faz. As sombras que não tem feição, mas sim formato, me mostraram que eu errei tanto quanto você.
Vou deitar quente no seu peito até o dia chegar, mas ai eu vou fechar as cortinas e ficar. Só mais um pouco, eu juro.
E você vai fugir de você, por que assim há de ser. Mas eu vou estar aqui no escurinho da única certeza, te esperando com o amor que eu nunca duvidei poder te dar.
Quando sair, só feche a porta.
Lindo texto Tamiris!
ResponderExcluirBjos
Tamiris, muito obrigada pelo carinho em meu blog!
ResponderExcluirO amor acaba sim, mas outro começa. O que resta é aprender para fazer diferente!
Bjos