terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sem a guerra, não há paz...


Escolher entre a paz e a guerra é uma das decisões mais importantes de uma vida, mas pensando bem que espécie de paz seria essa sem as mãos dele na nuca dela, os pés esquentando uns aos outros, as guerras de ciúmes que acabavam quentes e úmidas, e sem nenhuma tropa inimiga por perto? O Que seria a vida dela se não um marasmo sem a vida dele? E embora fosse difícil e doesse mais do que ela poderia agüentar, ela sabia que aquilo que eles tinham, não se encontrava num bar, num restaurante ou nas piadas cheirando a cerveja e sacanagem que saem da boca de qualquer outra pessoa por ai. O que eles tinham, tinha a força de uma saudade, até mesmo quando eles estavam juntos, e isso risada nenhuma podia pagar. Rir só é tão pouco.



Talvez então pensou, não valesse tão a pena querer buscar só a risada. Lembrou então -fechando os olhos cansados de olhar em volta – que quando ela pensava nele, não dava tempo de achar graça, não dava tempo de questionar mais, e nem tempo se ser infeliz. Pensar nele era tantos sorrisos. E ai então ela finalmente entendeu o que o mundo todo queria dizer, quando lhe explicaram que sem a guerra, não há paz.

 
 
Rani Guazzaoui

3 comentários:

  1. "Pensar nele era tantos sorrisos."

    sorrisos, frio na barriga, palpitações, alegria, felicidade!
    às vezes me pergunto como que pode uma pessoa despertar tanta coisa em outra só pelo fato de existir?!


    adorei!
    =*

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  2. vs ainda pensa em que decidir ?
    aaaah nao creio nisso !
    seja feliz antes de qualquer coisa, e assim conquistara tdoo !

    beeijos

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  3. Não há mesmo,
    sem a guerra não há paz.
    Não sei se precisava ser assim, mas se é.. o que fazer? rs

    Beijos

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