segunda-feira, 5 de outubro de 2009


Falar com quem se ama é estupidamente diferente de falar com qualquer outra pessoa. Viver é diferente. Nem sempre é fácil, você e eu sabemos. O caminho é tortuoso, matamos dragões no mundo que criamos juntos, mas é doce. É doce até quando achamos que perdemos a doçura. O amor também é isso. E amar você é me interessar por você, me preocupar com você, querer te ouvir a todo instante, é desejar dançar com você coladinho, é te compreender, conhecer o seu espaço, conhecer os seus gestos, é achar que você tem que me aturar e me suportar quando nem eu mesmo me suporto. Sentir o cuidado que existe na consciência que você tem do que eu posso estar sentindo, mas não consigo definir. Sentir o cuidado... Teu cuidado, na disposição e suavidade de penetrar no meu mundo, e me abrir os braços.


Têm dias que eu sinto tanta saudade que sufoca. Aflição de poder depressa ficar só com você. E têm dias que eu sufoco com você.


Mesmo te amando, posso sentir emoções contraditórias. Posso ter raiva de você por quase um segundo, posso ter vontade de esganar você por quase um segundo. Depois te amo mais… É assim que esse amor pode ser a coisa mais delicada e simples do mundo. E a coisa mais irritante também.


Por que em todos os momentos, é em você que sinto a segurança de poder caminhar tendo a certeza de que se eu cair ao atravessar a rua, você estara lá para me amparar na subida...


Eu troquei as cobranças por agradecimentos... Então obrigado por estar caminhando ao meu lado

Um comentário:

  1. Quando a gente ama, tantas coisas perdem o sentido, o valor. Da mesma forma que outra são supervalorizadas - com razão - .

    Adorei o post, gostei do amor que depositou nele!

    Obrigada pelo comentário, fiquei feliz com seus elogios. rs

    Os textos estão cortados? Poxa, não sei o que acontece, aqui aparece normal. Vou dá uma olhada Querida.

    Meu beijo.

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